O MUNDO DE VIDRO
Autor: Maurício Gomyde
Editora: Porto 71
Páginas: 236
Nota:

Sinopse: Até onde pode ir a paixão de uma pessoa por outra? Como, quando e por que começa? Até que ponto pode-se cometer alguma loucura para fazer parte da vida de alguém? Quais as consequências da paixão avassaladora incompreendia? E quando não se admite a óbvia paixão por outra pessoa?
Nesse seu primeiro e hilariante romance, Maurício Gomyde retrata o cotidiano de um cidadão normal como tantos que se vê por aí em qualquer canto, tentando responder essas aparentemente simples perguntas. Passeando com extrema facilidade tanto pela liguagem refinada e sutil quanto pela tosca, Maurício Gomyde nos brinda com um livro de leitura fácil e extremamente agradável.

Um livro diferente, engraçado e, ao mesmo tempo, um tanto romântico. Assim defino O Mundo de Vidro do autor parceiro Maurício Gomyde. Não sabia exatamente o que esperar do livro, mas devo admitir que gostei da surpresa. Não é um dos meus livros prediletos, mas é, sem dúvidas, um bom passatempo como leitura.

Em O Mundo de Vidro somos apresentados a dois protagonistas que, curiosamente, não têm nome, são tratados como Ele e Ela, o que torna o livro ainda mais atemporal e fácil de se encaixar na vida de qualquer leitor. A história romântica deles é tão ‘comum’, inusitada e cômica que é praticamente impossível de acreditar. Eles se conhecem “por acaso”; Ele acha que Ela é a mulher da vida dele, Ela só quer a amizade dEle. Eles ficam nisso, em idas e vindas, até o ex-noivo dEla voltar e, ao mesmo tempo, surgir um escritor muito apaixonado se declarando por meio de capítulos enviados anonimamente para Ela.

A “confusão” criada é resolvida em um desfecho gracinha que eu, particularmente, adoraria ter visto de forma mais elaborada. Não sei explicar direito, mas o final não me impressionou por completo. Enfim, mesmo assim é uma leitura bem rápida e gostosa de se fazer. Além disso, o autor usa linguajares próprios para as situações, passando por palavras rebuscadas e encantadoras à palavras de baixo calão, mas de forma humorada. Em alguns momentos, para exemplificar o modo de fala de determinado personagem, o autor opta por escrever exatamente como a pessoa fala; infelizmente, isso me causou certo cansaço e tirou um pouco o ritmo, fluxo, da leitura.

Apesar desses detalhes que me ‘incomodaram’, gostei da obra. Indico para vocês se divertirem e ao mesmo tempo se apaixonarem, repensarem um pouco a vida amorosa de vocês e, até mesmo, as peças que o destino nos prega. Uma frase que me marcou durante o livro foi: “Acostume-se à derrota, pois a vitória não pertence ao infeliz”. Adorei simplesmente porque é daquelas frases memoráveis que fica gritando internamente: “ENTÃO, não seja um infeliz, ouviu bem?”.

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